PARE E PENSE!!!

“O RUDIMENTO DO BATISMO EM ÁGUAS”

Recentemente tivemos a oportunidade de aclarar a muitos, sobre o rudimento da páscoa. Hoje vamos tocar em outro ponto muito comum dentro das chamadas igrejas cristãs, o qual se intitula: o batismo em águas. Qual a sua origem? Onde isso começou? De onde sai esta prática?

Conforme citamos no estudo anterior, muitos entendem que cristianismo é copiar aquilo que Cristo praticou. Porém, provamos biblicamente que isto não é assim. Ser cristão é crer que tudo aquilo que Jesus de Nazaré fez, ele o fez por nós, para que se cumprissem todos os ditames da lei nele.

Havendo “riscado” a cédula que era “contra nós” nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. COLOSSENSES. 2: 14.

Quando Paulo cita: O escrito de dívida que era contra nós, ele está dizendo tudo aquilo que estava escrito na lei; todas suas ordenanças, Cristo tomou sobre si na cruz.

Vamos então à origem deste ritual, que era uma ordenança da lei!

A ORIGEM DO BATISMO EM ÁGUAS

Certo dia, estando Jesus no templo a ensinar, veio os sacerdotes inquiri-lo à cerca de vários assuntos; ele os interrompe com uma pergunta contundente:

“O batismo de João” donde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes? MATEUS. 21: 25.

A pergunta é bem clara! Este batismo “de João,” o qual vocês fazem, ele é do céu ou é dos homens? Logo, estamos identificando; quem iniciou esta prática, foi João Batista. João foi aquele que veio preparar o caminho para Jesus, e ele veio batizando. Vamos à outra evidência:

Apareceu “João batizando” no deserto, e pregando o “batismo de arrependimento”, para remissão dos pecados. MARCOS. 1: 4

Aqui já identifica que este batismo, era para arrependimento e perdão de pecados, fato este, que ainda, ocorre nos dias atuais. Toda vez que alguém é imerso em água, (outros o fazem por aspersão), tem a finalidade de levar a quem, se submete a esta prática, arrepender-se de suas culpas e pecados.

Queremos fazer uma observação muito importante: depois da crucificação de Cristo, o pecado deixou de existir (HEBREUS. 9: 28). O evangelho trazido pelo apóstolo Paulo, já não fala de arrependimentos, pois Cristo na cruz nos justificou. Pedro, Tiago, João e os demais apóstolos, estes sim, chamavam o povo a arrepender-se; por isso esta prática de batismo em águas.

Quando praticam este ritual em suas reuniões, eles citam que isto simboliza uma morte para o mundo, desconhecendo que “todos,” depois da cruz, morremos juntamente com Cristo. (COLOSSENSES. 3: 3). Como pode então, aquele que já está morto, morrer novamente?

Lucas em seu livro histórico, também relata este ato, e em sua narração ele é explícito: Todos ali foram batizados, no batismo de João.

E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados “com o batismo de João”, justificaram a Deus. LUCAS. 7: 29.

Finalizando as evidências nos livros históricos, (muito atento a isto: estes livros não são evangelhos, mas sim livros que retratam a vida, morte e ressureição de Jesus de Nazaré), iremos a atos dos apóstolos, (suas ações), e veremos um homem muito letrado e eloquente na lei, submetendo-se e ensinando esta prática.

Este era instruído no caminho do Senhor, e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente “o batismo de João”. ATOS. 18: 25.

O tal homem era Apolo, e este um tremendo pregador, os que ali estavam, o tinham como grande referência, porém, sua sabedoria era limitada aos assuntos da lei. No que diz respeito ao novo pacto, ele não entendia nada.

A história se repete, hoje encontramos nestes lugares chamados igrejas, homens e mulheres fervorosos, teólogos eloquentes, cheios de sabedoria humana, mas ao abrirem seus lábios, não nos comunica nada que seja de valor. Estão por aí molhando carnes e chamando todos ao arrependimento, quando Cristo na cruz já pagou um alto preço por nós.

O VERDADEIRO BATISMO NO EVANGELHO

Paulo escrevendo aos Romanos dá as diretrizes, mostrando-nos a qual batismo devemos estar submetidos. Este batismo não é algo físico, não é palpável. No evangelho da graça as práticas da lei, para nada se aproveita.

Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo “fomos batizados na sua morte?” De sorte que fomos sepultados com ele pelo “batismo na morte”; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. ROMANOS. 6: 3 – 4.

O sistema religioso utiliza este verso, para justificar a prática do batismo em águas; porém o apóstolo está orientando a igreja com uma linguagem límpida, mostrando que o batismo “em Cristo” não se faz com água.

João utilizou água, Cristo ao derramar seu sangue, reconcilia seus filhos uma vez e para sempre. A colocação do verbo está no passado: Em sua morte “fomos”, não é que será você não tem que fazer mais nada. Se aí diz claramente que “todos”, já “fomos” batizados em sua morte, o que faz todo este sistema religioso batizando o povo, em batistérios, rios, piscinas, cachoeiras…?

Aquele que veio batizando com água, ao ver Jesus exclamou: “Eis aí o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (JOÃO. 1: 29). Se ele ao subir na cruz do calvário, tirou o pecado do mundo, haverá algum valor o batismo em águas?

Na carta de Paulo à igreja de Corinto, ele mais uma vez esclarece: já fomos batizados em sua morte.

Pois todos nós “fomos batizados em um Espírito” formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e “todos temos bebido de um Espírito”. 1ª CORINTIOS. 12: 13.

Todos os seus filhos, estejam onde estiverem; sejam de qualquer denominação; tenham o nome que tiver, independentemente da condição social, raça, ou até atitudes que aos olhos humanos pareçam más. Se forem filhos, já foram batizados, estão justificados, e fazem parte de um corpo.

O evangelho diz claramente: aquele que se une ao senhor, um espirito é com ele. (1ª CORINTIOS. 6: 17).

Outra igreja, a qual, o apóstolo lhes ensina sobre este assunto, é a da Galácia.

Porque todos quantos “fostes batizados em Cristo” já vos revestistes de Cristo. GÁLATAS. 3: 27.

E quando ocorreu este batismo em Cristo? Há mais de dois mil anos. Mais uma vez, a colocação do verbo está em um tempo passado; “já fostes”, isto já ocorreu. A água era um símbolo, por isso João batista disse: Eu vos batizo com água, para “arrependimento”, mas o que vem após mim, este vos batizará, com o Espírito santo e com fogo. (MATEUS. 3: 11).

O batismo de João sempre esteve em um menor grau. Ele próprio, vendo aquele que mudaria a história, cita: Eu é que preciso ser batizado por ti e, no entanto você é que vem a mim? (MATEUS. 3: 14).

Trazendo mais uma evidência ao leitor, vamos à carta de Paulo aos Colossenses:

Sepultados “com ele” no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. COLOSSENSES. 2: 12.

Pelo batismo, fomos sepultados com ele, porém isso não para aí, a segunda parte do verso diz: Também nele já estamos ressuscitados. Por tanto, essa história de arrepender-se, não cabe para nós. Tudo já foi realizado; estamos perfeitos e completos.

OS RUDIMENTOS Vs. O EVANGELHO

Na história do cristianismo, Paulo foi um grande reformador, e um de seus muitos trabalhos realizados nas igrejas, era tirar os rudimentos do meio delas. Escrevendo aos efésios, ele busca separar as coisas espirituais, de coisas carnais, vejamos:

Um só Senhor, uma só fé, “um só batismo”; EFÉSIOS. 4:5.

Notaram a separação? Um só Senhor, não três (a falsa trindade), uma só fé (a fé do evangelho, não a fé de obras), e um só batismo. Se já fomos batizados na morte de Cristo, aí não pode entrar o batismo nas águas, que era ministrado por João.

Para os Hebreus, seu conselho segue na mesma linha; tudo isso que vocês ouviram ou presenciaram é apenas uma alegoria, uma comparação, para o tempo presente.

Que é uma “parábola para o tempo presente”, conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que, “quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto”; sendo somente, no tocante a comidas, e bebidas, e várias “abluções”, umas ordenanças da carne, impostas “até um tempo de reforma.” Mas Cristo, “tendo vindo” como sumo sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação). HEBREUS. 9: 9 – 11.

Nada disto irá lhes aperfeiçoar, enquanto estiverem presos a estes rituais, suas consciências sempre estarão cheias de culpas. E o mais importante: Cristo já está presente, sendo assim; com sua presença entre nós, abandonem estas práticas, o dono da reforma chegou. Heloooooo…

Nos versos seguintes, encontraremos o ponto culminante, do fim destas ordenanças:

Pelo que, deixando “os rudimentos da doutrina de Cristo”, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de “arrependimento de obras mortas” e de “fé em Deus”, e o “ensino sobre batismos” e “imposição de mãos”, e sobre “ressurreição de mortos” e “juízo eterno”. E isso faremos, se Deus o permitir. HEBREUS. 6: 1 – 3.

A relação é enorme, mas o apóstolo cita as mais comuns, vistas dentro das chamadas igrejas: fé “em Deus” (Hoje você tem a fé “de Deus”), batismos, imposição de mãos, juízos eternos (se arrependam!!!). A ordem foi dada: Parem imediatamente com tudo isso!!! Para Deus nada disso tem valor, ele as vê como obras mortas. Quer você impressionar a Deus, com obras mortas?

A colocação a seguir é de um forte impacto: Quando Paulo escreve, ensinando que devemos ir à perfeição, ele está dizendo que Cristo na pessoa de Jesus de Nazaré, nunca esteve em perfeição. Cristo estava na sombra, ele estava debaixo de um pacto de maldição.

Por isso o apóstolo falou aos Coríntios: Cristo foi crucificado em “debilidade”. Não é que ele era débil, não é que ele era fraco, mas sim que ele se submeteu a um pacto com defeitos. (2ª CORÍNTIOS. 13: 4).

CONCLUSÃO

JESUS SE BATIZOU PARA CUMPRIR A LEI?

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, “para ser batizado por ele”. Mas João o impedia, dizendo: “Eu é que preciso ser batizado por ti”, e tu vens a mim? Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos “convém cumprir toda a justiça”. Então ele consentiu. MATEUS. 3: 13 – 15.

Pergunta: Jesus tinha pecado? Não…
Então por que ele teve que se batizar, se o batismo de João era para arrependimento de pecados? Ele mesmo disse: “por agora” tenho que me submeter a estes rudimentos. A justiça de Deus, para nós tinha que se cumprir nele.

PAULO FOI BATIZADO?

Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, “foi batizado”. ATOS. 9: 17, 18.

Quando Paulo aparece no cenário da chamada igreja primitiva, ele é obrigado a submeter-se a todas as ordenanças vigentes. Recorde-se que Paulo jejuou, raspou a cabeça e pagou votos. Qualquer um que chegasse ali tinha que tomar parte, a estes rituais inerentes à lei.

PAULO BATIZOU?

É verdade, “batizei também a família de Estéfanas”, além destes, não sei se batizei algum outro.1º CORÍNTIOS. 1: 16.

No princípio de seu ministério ele deu seguimento a estas práticas, mas no verso seguinte, parece que Papai Deus lhe chamou à atenção. Veja qual foi à atitude tomada por ele.

Porque Cristo “não me enviou para batizar”, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para não se tornar vã a cruz de Cristo. 1º CORÍNTIOS. 1: 17.

O apóstolo reconhece que isso não poderia ir mais adiante; batizei a família de Estéfanas, mas isto tem que parar por aqui. Se eu der continuidade a esta prática, estou tendo a cruz de Cristo como algo em vão.

OS APÓSTOLOS FORAM ENVIADOS A BATIZAR?

Sim, eles receberam esta ordem de Jesus de Nazaré:

Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; MATEUS. 28: 19

O detalhe é que houve uma divisão, Deus fez uma separação, dando evangelhos diferentes a estes homens. Para Paulo, ele deu um evangelho destinado ao povo “gentio”, o “evangelho da incircuncisão”. Para Pedro, Tiago e João lhes foram entregue outro evangelho; o “evangelho da circuncisão” e este era para o povo Judeu.

Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão. GÁLATAS. 2:7.

Após ver todas estas evidências, e constatar todas estas verdades, as perguntas são inevitáveis: Você é gentio ou judeu? A qual destes dois evangelhos, estais submetido?

Te declaro; abençoado, com todas as bênçãos!!!!

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