PARE E PENSE!!!

“OS MUITOS Vs. OS TODOS”

Uma das principais metas de todo o sistema religioso no decorrer dos anos, foi empenhar-se em salvar “almas para Jesus”.
Porém no estudo, A FIRME ÂNCORA DA ALMA, tivemos a oportunidade de apresentar ao caro leitor, ser isto uma incoerência. Você foi escolhido e predestinado à salvação, um “vaso de honra”, antes mesmo de ter carne e sangue. Da mesma maneira, isto ocorre a um “vaso de ira”.

O estudo que desenvolveremos neste dia, tem a propriedade de separar estas duas sementes, mostrando com evidências bíblicas, que Cristo não morreu na cruz para salvar o mundo inteiro.

Para muitos, esta afirmação parece ser absurda, pois fomos doutrinados a entender que o sangue derramado foi para salvar todos aqueles que queiram aceitá-lo. E isto não é como afirmam. Havendo duas sementes, e uma delas já estando destinada à perdição, iria Cristo se entregar por elas?
De maneira alguma. Vejamos então o que diz o evangelho; a história e as escrituras acerca disso:

OS SEUS MUITOS NO EVANGELHO

O primeiro verso que iremos analisar, joga por terra essa teoria absurda que é alardeada aos quatro cantos da terra, dizendo que Cristo morreu por toda humanidade.

Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela ofensa de um “morreram muitos”, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abundou para “com muitos”. ROMANOS. 5: 15.

O verso é bem claro: se pela ofensa de Adão, “muitos morreram”. A pergunta então é esta: quem são “estes muitos”?

São aqueles que desde antes da fundação do mundo, foram escolhidos para a salvação eterna, porém com o ato cometido por Adão no paraíso, tiveram esse plano interrompido.

Chamamos sua atenção para algo bem importante: nesta afirmação, Paulo deixa claro: Nem “todos” morreram, isso se deve por que alguns já nascem sem vida. O pecado de Adão só alcançou a boa semente, e esta semente eram os seus muitos.

A má semente tem apenas folego de vida, espiritualmente já estão mortos, logo, o dom da justiça, vindo por meio de Jesus Cristo, foi para alcançar os muitos escolhidos por ele.

Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar por esse, muito mais “os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça”, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre “todos os homens” para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre “todos os homens” para justificação e vida. ROMANOS. 5: 17 – 18.

No verso quinze Paulo está dizendo que Cristo morreu por muitos, já aqui ele fala que esta morte foi para todos. Como fica isto? Estaria o apóstolo equivocando-se? Não! O que Paulo afirma aqui, é que Cristo ao morrer e derramar seu sangue na cruz do calvário, tinha a ocupação de se entregar pelos seus “todos”, que na verdade eram “muitos”.

Há um verso nos livros históricos, onde Jesus declara implicitamente: “aqueles que me foram confiados”, nenhum deles se perdeu, senão aquele que já estava “predestinado” à perdição, e este foi Judas.

Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste; e os conservei, e “nenhum deles se perdeu”, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. JOÃO. 17:12.

Isto está claro para você? Os meus “todos” que são “muitos”, eu irei protegê-los, guiá-los, e salva-los… Já aos dá má semente, que estão destinados a se perderem, que cumpram o seu papel.

Porque, assim como pela desobediência de um só homem “muitos” foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um “muitos” serão constituídos justos. ROMANOS. 5: 19.

Notaram está separação? Já no verso seguinte o apóstolo volta a citar que o plano divino de “justificação” foi estabelecido para muitos e não para todos. Te daremos aqui um exemplo:

Você tem um caixote com 100 maçãs, todas elas são suas, porém destas 100 você escolhe ficar com apenas 80. E oitenta são muitas? Claro que sim. Mas teu assunto com este caixote não são com as 100, e sim com aquele “todo” que você escolheu para si, suas oitentas.

Da mesma forma, assim foi o plano divino de redenção – vou subir em uma cruz, derramarei meu sangue, e salvarei “todas” minhas oitenta maçãs. Jesus morreu somente pelos seus filhos, ele jamais se submeteria a tanta humilhação por algo que não fosse seu.

Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de “muitos”, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. HEBREUS. 9: 28.

Quer maior evidencia que está? Por isso podemos afirmar: Todo o sistema religioso chamado cristão, está totalmente equivocado. Fazem campanhas, evangelismos, apelos, congressos, vigílias, orações, e tantas outras estratégias para salvar o mundo, e isto, nunca irá ocorrer. O plano divino de salvação, foi apenas para seus muitos.

Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por “todos”, logo “todos morreram”; 2ª CORÍNTIOS. 5: 14.

Mais uma vez a pergunta volta! Quem são esses todos?
Todos os filhos predestinados à salvação, pois o pecado de Adão, jamais poderia interferir naquilo que já estava estabelecido. A má semente, veio para cumprir seu papel de má, e um dia irá desaparecer desta terra. No verso seguinte, o apóstolo confirma a escolha de Deus, em dar vida somente aos seus.

E ele morreu por “todos”, para que “os que vivem” não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2ª CORÍNTIOS. 5: 15.

SEUS MUITOS SEGUNDO A HISTORIA

Vejamos agora como a história retrata esta escolha: Cristo ao se entregar, tem em mente um único objetivo, salvar os seus muitos.

Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de “muitos”. MATEUS. 20: 28.

Ele veio pagar um resgate, pelos seus muitos. O detalhe, que é do desconhecimento de alguns, é que estes “muitos”, são como a areia da praia. Ele não precisa do mundo todo para estabelecer o que desejou fazer, somente seus escolhidos tem o privilégio de participar de sua gloria.

E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do pacto, que por “muitos” é derramado. MARCOS. 14: 24.

Notem a divisão que foi estabelecida neste verso: Cristo não veio derramar sangue pela má semente, mas sim pelos seus muitos. O sistema religioso chamado cristão, por milhares de anos anda em uma busca improdutiva, transformar lobos em ovelhas. Suas pregações são: Arrependam-se, aceitem a Jesus, se não, um dia “todos” vocês irão para o inferno. Esqueçam essa ladainha, isso não funciona assim, recordem-se que Paulo um dia fez a seguinte citação: (Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. ATOS. 20:29.)

Como pode um lobo entrar no meio da igreja? Introduzindo-os da forma como o fazem: Eles os pegam vagando por ai, lhes dão um banho (rudimento de batismos), mudam suas vestimentas, lhes entregam uma bíblia e os mantêm aí, lado a lado, sob constantes ameaças; cuidado com isso, cuidado com aquilo, não toques, não faça isto, não faças aquilo, mas um dia sua natureza se aflora, e lhes é revelada sua verdadeira identidade.

Antes de sua crucificação, Jesus de Nazaré revela aos que estão a seu lado um dos objetivos de sua morte e ressurreição: resgatar aos seus da morte, trazendo-lhes novamente a vida. Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei “todos” a mim”. JOÃO. 12: 32.

A pergunta é bem simples: quando ele se levantou da terra (ressuscitou) “atraiu todo o mundo” a si? De certo que não, se fosse assim não estariam por ai tentando “salvar almas”. Com sua morte e ressurreição, Cristo trouxe para si somente os seus. Pode alguém aqui questionar-nos dizendo que lá em Timóteo está escrito que Deus quer que todo homem se salve. Vamos então entender esta salvação:

Que deseja que “todos” os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. 1ª TIMÓTEO. 2: 4.

Paulo está se referindo ao segundo aspecto de salvação, pois em espírito fomos salvos antes da fundação do mundo. A salvação da qual o apóstolo se refere, vem por intermédio da loucura de uma pregação.

Visto como na sabedoria de Deus “o mundo” não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus “salvar os crentes” pela loucura da pregação. 1ª CORÍNTIOS. 1: 21.

Como pode um crente precisar de salvação, se ele já é crente? Supõe-se que Este, esteja salvo, correto? Não… Por isso é que alguns ao ouvirem essa palavra a rechaçam de imediato, lhes dá ira saber que não existe o livre arbítrio, ficam furiosos ao falarmos que o diabo já morreu, que não existe mais pecado. Porém, quando um filho escuta a este evangelho, ele se sente “atraído”; há felicidade; gozo, vão se embora os medos, ele entra em repouso, e passa então a reinar em vida, com uma salvação “diária”.

Certo dia Jesus foi questionado por seus discípulos ao falar a eles muitas vezes em parábolas. Ele lhes respondendo disse: Não posso falar abertamente por que próximo de mim há alguns que eu não quero que entendam e se salvem, não são os meus muitos, não são os meus todos.

E ele disse-lhes: “A vós” vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas “aos que estão de fora” todas estas coisas se dizem por parábolas. Para que, vendo, vejam, e “não percebam”; e, ouvindo, ouçam, e “não entendam”; para que “se não convertam”, e lhes sejam perdoados os pecados. MARCOS. 4: 11 – 17.

Mais claro que isto, impossível. Esses, não são os seus muitos; não são seus filhos de salvação, foram criados para perdição.

SEUS MUITOS SEGUNDO AS ESCRITURAS

Isaías um dos profetas preferidos do apóstolo Paulo, descreve algo maravilhoso sobre nós, atente bem, isto é uma profecia, algo a ser realizado em um tempo futuro:

O trabalho da sua alma ele verá, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a “muitos”: porque as iniqüidades deles levará sobre si. ISAÍAS. 53: 11.

Aí diz que ele justificaria, a muitos ou a todo o mundo? E o maravilhoso desta profecia, é que ele ainda relata, que ao justificar seus todos, sentir-se-ia satisfeito com seu trabalho realizado.

O verso seguinte, corrobora aquilo que foi realizado na cruz do calvário; ali ele levou sobre si, os pecados e as transgressões daqueles que ele já havia escolhidos para serem seu.

Pelo que lhe darei a parte de “muitos”, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas “ele levou sobre si o pecado de muitos”, e pelos transgressores intercede. ISAÍAS. 53: 12.

Outra profecia que registra a soberania e a eleição divina sobre aqueles que ele escolheu, está retratada no livro de Daniel.

“Muitos” serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas “os ímpios procederão impiamente”, e “nenhum dos ímpios entenderá”, mas os sábios entenderão. DANIEL. 12: 10.

A revelação contida neste verso é de um impacto tremendo. Deus escolhe quem ele quer. Ele escolheu Judas, para ser Judas. Criou o diabo, para ser diabo e o destruiu em seu tempo estabelecido. Ele é o criador do pai da mentira; logo um pai tem seus filhos, e todos estes filhos “mentirosos”, são de sua linhagem.

CONCLUSÃO

A nós, sua igreja, foi reservado o melhor, ele se entregou “pela sua igreja” e não “pelas igrejas”. Em meio a esta miscelânea de religiões, há uma semente bendita, aguardando serem salvas por meio deste evangelho.

Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também “Cristo amou a igreja”, e a si mesmo “se entregou por ela”, EFÉSIOS. 5: 25.

Quando Paulo relata: “sua igreja”, ele está se referindo ao que está escrito no livro histórico de Mateus. É um povo separado, um povo especial jamais visto sobre esta terra.

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque “ele salvará o seu povo” dos seus pecados. MATEUS. 1: 21.

Finalizando este tema, podemos aqui confirmar o que foi dito por João:

Eu sou o bom Pastor: “o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”.

Você é um abençoado!!!!

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